Independentemente de ser estudioso ou não, a área penal sempre despertou atenção do grande público, haja vista o destaque que a mídia dá ao noticiário policial. Nesse sentido, se você ainda não visitou, uma ótima oportunidade de “entrar nesse clima” é ir gratuitamente ao suntuoso Palácio da Justiça, na avenida Eduardo Ribeiro, Centro Histórico da capital, e conhecer a exposição “Do Crime ao Castigo”, ou o simplesmente o “Museu do Crime”, um acervo que traz arquivos históricos de delitos que aconteceram não apenas em Manaus, mas também no País e mundo.

A curiosa amostra foi concebida pelo juiz Adalberto Carim Antônio com supervisão do historiador e servidor judiciário Sidney Level de Brito, tendo sido inaugurada em 30 de junho de 2014, funcionando primeiramente no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), na avenida André Araújo. Em 2015, o Museu passou para a ser responsabilidade da Secretaria de Estado da Cultura (SEC) e foi transferido para o Palácio da Justiça onde, sob curadoria da museóloga Vera Ferreira, ganhou mais peças, vídeos e um caráter educativo e cultural.

O local abriga uma cela com dizeres de crimes famosos em todo o mundo

O local é dividido em cinco áreas: painel “Entre o Direito e a Justiça”, “Sala dos Crimes”, “Tribunal do Júri”, “Sala Secreta” e “Sala das Penas”. Não vá pensando em encontrar um grande acervo de peças relacionadas a ocorrências criminais: o grande “barato” não é esse, e sim adentrar os salões e entrar literalmente no clima, por vezes pesado, da área criminal

O primeiro desses salões traz vários destaques, como objetos utilizados em crimes, como autênticas armas antigas. Ao lado delas, uma motosserra, evidenciando não um crime a La o filme “Massacre da Serra Elétrica”, mas caracterizando os crimes ecológicos na Amazônia. O mesmo espaço traz uma pedra em aço resultado de armas derretidas.

 

As máscaras, um dos principais equipamentos utilizados por criminosos, estão lá também: tem até de “fantasmas”, pessoas sorridentes e uma imitando o sanguinário personagem “Jason”, do filme “Sexta-Feira 13”.

E uma balaclava, que é uma touca ninja confeccionada com malha de lã que se veste de forma ajustada na cabeça até o pescoço. Há também processos jurídicos textuais de crimes.

 

Fonte: Portal Acrítica