Em um tempo recorde, parte da Amazônia Legal entrou em colapso por conta das queimadas. Ao todo foram quase 26 mil incêndios em apenas 25 deste mês. Delegados do Amazonas falaram sobre ação contra esses crimes.
Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Sete Estados brasileiros, sendo Mato Grosso, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins pediram ajuda Federal.
No Amazonas, os municípios que mais apresentaram focos de incêndios foram Apuí, Lábrea e Novo Aripuanã, todos localizados no interior do Estado.
Em Apuí, distante a 408 km da capital amazonense, o delegado Francisco Rocha, titular da 71ª Delegacia de Polícia do município, informou que o combate aos crimes ambientais tem sido constante.
No final de semana, uma operação integrada entre policiais civis e militares, sob sua coordenação, conseguiu identificar pontos claros de degradação ambiental.
De acordo com o delegado, com informações da inteligência da Segurança Pública do Amazonas foi descoberto uma região com focos de incêndio. No local foi constatado o crime, mas ninguém foi localizado.
Região de floresta é alvo em Apuí
O local, segundo Rocha, estava abandonado. Um acampamento no meio da mata foi encontrado, mas nenhum integrante estava no local. O suposto proprietário do espaço também não foi encontrado.
Delegados combatem crimes ambientais
Segundo o titular de Apuí, as operações são constantes e as investigações e ações policiais devem continuar para reprimir esse tipo de crime no Amazonas.
Em Lábrea, no Sul do Amazonas, a fumaça dos incêndios tem sido cada vez mais intensa na região. Conforme o delegado Paulo Gadelha, titular da unidade policial,
Em Manaus, capital do Amazonas, a delegada Carla Biaggi, titular da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (DEMA), afirmou que há investigação em curso para tentar identificar os autores de incêndios criminosos.
Delegada Carla Biaggi
“Os responsáveis não podem ficar impunes, uma vez que os incêndios são crimes contra o meio ambiente e que o prejuízo é imensurável para a nossa floresta amazônica”, disse Biaggi.
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