
Delegado Raimundo Pontes Filho possui 11 livros publicados, o último foi “Logospirataria na Amazônia”
Escrever é uma arte e poucos têm esse dom. Na Associação de Delegados de Polícia do Estado do Amazonas (Adepol-AM) os delegados Raimundo Pereira Pontes Filho e Afonso Celso Benzeev Lôbo e descobriram na escrita uma paixão indescritível. Um deles possui 11 livros publicados, sobre temas variados, e outro um com conteúdo poético.
Pontes começou a escrever antes de ingressar na vida universitária, redigia pequenos artigos e revistas e, desta forma, o desejo de por ideias em um pedaço de papel cresceu repentinamente. Com 25 anos publicou seu primeiro, sobre o desenvolvimento na Amazônia. O exemplar foi fruto de pesquisas, que resultaram na criação do projeto.
“Eu trabalhava com pesquisa e resolvi aprimorar e fazer uma versão livre. Em 1997 publiquei meu primeiro livro. Depois desse continuei a escrever, colocando ideias no papel e criei outros livros dos quais tenho orgulho hoje”, relembra Pontes Filho, que já foi professor e até sobreviveu com a venda de livros publicados.
De acordo com ele, por ideias novas no papel lhe traz satisfação e sensação de contribuição inovadora para a sociedade. Em entrevista à ADEPOL-AM, o delegado explicou que o escritor precisa de um tempo sozinho para buscar inspiração e transferir em um esboço todos os pensamentos que lhe vem à mente. Seu último livro foi “Logospirataria na Amazônia”.
“A ideia da criação escrita vem da realidade que o escritor está inserido, ele dá uma interpretação da sua realidade e essa realidade muitas vezes resulta em algo novo, algo que ninguém tem visto. É muito importante esse exercício de criar e produzir, pois desperta a possibilidade do belo, do verdadeiro e, principalmente, do original”, finaliza.
Ler livro é ter um amigo

Delegado Afonso Benzeev Lôbo lançou em junho deste ano o “Divino Beijo” em São Luís, no Maranhão
Para o delegado Afonso Celso Benzeev Lôbo, que atualmente integra o Sistema de Gestão Pública do Departamento Nacional de Trânsito do Amazonas, escrever e ler livros são formas de ganhar amigos, imaginários ou autênticos. Com o livro “Divino Beijo”, lançado em junho deste ano, em São Luís, no Maranhão, o exemplar foi sucesso de vendas. O mesmo reúne poesias e é dividido em cinco temáticas.
“Sempre gostei de escrever, desde quando estava na faculdade de engenharia metalúrgica, fazia contos e resolvi publicar este livro, ele é dividido em poesias líricas, de vanguarda, judaísmo e também ciências naturais, tem basicamente poesias mais extraordinárias, sobre coisas não palpáveis”, explica.
Segundo o delegado e escritor, o legado deixado quando se escreve um livro é um dos principais motivos que o faz escrever. Para ele ler um exemplar ou escrevê-lo também é de suma importância porque contribui positivamente para a cultura da região onde vive e também para o país, uma vez que o Brasil vive instabilidade social e cultural.
“A leitura é como um companheiro, quando você abre um livro você ganha amigos que é o autor e também o conteúdo. Quando escreve é diferente, várias pessoas compram o seu livro, então há esse vínculo com o autor e até personagens, mesmo sendo imaginário, então como o país vive essa crise cultural, usar o cérebro pra escrever é muito bom”, finaliza.
Fotos: Adepol-AM e Divulgação
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